A forma convencional de zoneamento vem sendo substituída por novas maneiras de pensar as localidades, que focam no alcance de objetivos econômicos, sociais e de habitação para aprovar projetos em áreas centrais, em expansão ou que precisam ser reconfiguradas
Novas visões sobre o planejamento das localidades começaram a surgir nas décadas de 1960 e 1970, com pensadores como Jane Jacobs, e ganharam impulso nos anos 1990 com o Novo Urbanismo. E foi com base nos princípios dessa escola de pensamento que outras possibilidades de projetar as cidades passaram a ser adotadas, como o Performance Zoning (zoneamento de performance), destaca reportagem da Bloomberg. A grande diferença desse modelo para o convencional é que, em vez separar as regiões dos municípios pelo uso do solo, são definidas metas de desempenho e estabelecidos padrões que devem ser cumpridos em cada uma das áreas. Esse método prioriza os objetivos econômicos, sociais e de habitação que devem ser alcançados pelos desenvolvedores, que decidem que tipo de complexo irão construir para atingir os parâmetros determinados.
Os benefícios desse mecanismo abrangem ainda, de acordo com a comissão do Condado de Chester, a efetivação de desenvolvimentos que não sobrecarregam o meio ambiente, o sistema de transporte e a circulação de uma área, maior variedade de usos da terra, redução de potenciais conflitos devido à utilização dos lotes e uma resposta mais ágil do setor privado ao mercado, adequando seus empreendimentos às novas necessidades percebidas. Além disso, aumenta a eficiência do uso do solo e permite o emprego da infraestrutura existente de maneira mais eficaz, o que tende a impulsionar a evolução de regiões urbanas, suburbanas e centrais das localidades.
Fonte: Movimento Somos Cidade / ABRAINC
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